Um estudo recente desenvolveu e apresentou uma metodologia hibrida que permite identificar papel utilizado em documentos, com base na formação de marcas de tecido e a formação de folha. Essa tecnologia inovadora pode fornecer evidências cruciais na solução de casos criminais envolvendo falsificação de documentos, como títulos negociáveis, contratos ou documentos.
O método proposto combina características de textura extraídas de imagens usando a abordagem da matriz de co-ocorrência em nível de cinza (GLCM) e uma rede neural convolucional (Convolutional Neural Network/CNN), alcançando uma precisão impressionante de 97,66% na identificação das principais marcas de papel. Essa abordagem pode complementar a análise química tradicional para ajudar a tirar conclusões mais precisas em exames de documentos forenses.
O estudo foi conduzido por uma equipa de especialistas do Serviço Forense Nacional e do Ministério do Interior e Segurança da República da Coreia. Os investigadores usaram imagens transmitidas por infravermelho para auxiliar nas investigações de casos criminais e na deteção de falsificação de documentos.
Os resultados confirmam a aplicabilidade deste método para inspeção visual de produtos de papel e demonstram seu potencial para auxiliar na resolução de casos criminais envolvendo falsificação de documentos.
As descobertas do estudo têm implicações significativas para o campo da análise forense de documentos, e o método proposto pode ser aplicado a diferentes tipos de papel, incluindo papel reciclado ou colorido.